terça-feira, março 28, 2006

Naquele sítio tudo se dividia entre os manipuláveis e os não manipuláveis. A primeira secção era tida como a das boas pessoas, sempre disponíveis e prontas para fazer tudo o que lhes era pedido, mesmo que fosse um absurdo qualquer como ir regar o jardim à meia-noite. Estavam, ainda, dispostos a deitarem-se no chão e rebolar caso o manageiro sentisse vontade de se divertir um bocadinho. Eram um porreiraços, uns tipos muito fixes com quem se podia contar sempre!
A segunda secção era a dos arrogantes, dos empregados com ambição de chegarem a algum lado. Pessoas cheias de manias e refilonas que nunca se calavam - nem à ameaça de uma chibatadas! Eram uns chatos, uns importantes que só não eram despedidos porque havia o sindicato sempre de olho neles. Davam mau ambiente à herdade... punham-se à parte... uma praga difícil de dizimar.
Esta é uma história verdadeira. Não a conheces?

4 Comments:

Blogger António disse...

Mais uma vez, a tua maneira muito particular de ver as coisas.
Uma empresa (ou um grupo humano muito mais vasto, talvez a humanidade) descrita como uma propriedade agrícola.
Uma visão marxista-lelinista, creio.

Beijinhos

1:43 da tarde  
Blogger SFeneacoach disse...

talvez...mas um marxismo - leninismo com laivos de ironia...

3:14 da tarde  
Blogger António disse...

Primeiro, corrijo lelinista para leninista...ah ah
Segundo, eu sou bruxo!!!! (além de louco) eh eh
Terceiro, obrigado pela informação acerca de Santa Cruz.

Beijinhos

4:15 da tarde  
Blogger Nilson Barcelli disse...

Não conheço essa história.
Mas conheço outras exactamente iguais. Por todo o lado. Continua tudo na mesma. Até as quintas continuam. Os senhores vão mudando, é certo, mas os manipuláveis são cada vez em maior número. E os desempregados...
Beijinhos.

12:25 da tarde  

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