terça-feira, dezembro 13, 2005

Às vezes queria que não tivesses partido. Queria que tivesses ficado e que tivesse sido minha a escolha da tua ida. Amava-te. Sim. Sofri por isso, mas mais pelo desespero de ter sido abandonado. Um homem tem o seu orgulho! Quando me disseste que não aguentavas mais o meu desalinho mental, a minha desordem interior (foram estas as tuas palavras) pensei que era um desabafo do momento. Não foi. Arrumaste a mala, pegaste na torradeira e saíste porta fora. Eu preferia ter-te dito que quem não aguentava era eu, não suportava a tua pontualidade, a tua necessidade de que tudo fosse perfeito e feito depressa. Quando te reencontrar ao lado de um chato qualquer que entretanto te desposou e deu 3 (três) filhos vou ser eu a dizer que quero que saias... definitivamente da minha cabeça!

1 Comments:

Blogger António disse...

Agora digo eu:
eh eh eh Ganda maluca!

Beijinhos

10:23 da tarde  

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