terça-feira, dezembro 27, 2005

Aquilo revelou-se qualquer coisa que eu não tinha pedido, não esperava e nem tinha capacidade de receber naquele momento. Aquilo era assim como que um embrião, a criação de algo que muitos chamam amor. Percebi-o antes até do primeiro beijo... o tal que esperei e não aconteceu logo.
Acompanhaste-me ao carro e ainda conversámos um pouco ou então nem conversámos, não sei. Sei que foste embora. Esperava de ti o que os outros todos faziam: um beijo e um convite para apanhar ar noutro sítio (obscuro) longe do movimento de carros e pessoas. Nada disso. E foi isso que aguçou ainda mais a vontade de descobrir o que querias de mim... Mais tarde descobri, não gostei, mas deixei-me levar: antes isso que nada! Amar e fingir que não foi um jogo que joguei até ao limite...

2 Comments:

Anonymous Anónimo disse...

Grande livro..
li a estória e acho que ninguem fingiu!! Os olhos trairam dois "vagabundos" da noite.. esses olhos revelaram aquilo que eles nunca esperavam nem deviam pretender no inicio..Um sentimento que tem um nome.. (não era só paixão)... Depois como nos filmes , algo aconteceu...e eles separaram-se ...mas ficou a ideia que continuarão sempre ligados.. gosto muito de ler esse livro que poucos conhecem...
Beijos
Meat Loaf

9:59 da tarde  
Blogger António disse...

Fiquei baralhado com o primeiro comentário ao teu texto.

Obrigado pela visita.
Achaste o primeiro episódio obscuro.
Ok!
Procurei que fosse bem claro...paciência!

Beijinhos

2:20 da tarde  

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